Duas pastas unidas, trabalhando a transversalidade para garantir cidadania à população indígena com deficiência nos territórios. No último dia 6 de abril, o pátio da escola Tengatui Marangatu, na aldeia Jaguapiru, em Dourados, foi palco para a escuta das demandas dos povos da reserva indígena de Dourados.
Subsecretário de Políticas Públicas para Povos Originários, pasta ligada à SEC (Secretaria de Estado da Cidadania), explica que essa é uma reivindicação geral dos povos indígenas.
“A gente tem um grande número de pessoas com deficiências, pessoas indígenas com deficiência dentro do território, que não têm laudo, não têm acompanhamento e que não estão acessando os seus direitos sociais. O objetivo da reunião foi nesse sentido, de articular uma rede de apoio e de assistência”, relata.
Juntas, a Subsecretaria de Povos Originários e de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, ouviram as demandas de pais e professores das escolas indígenas da reserva de Dourados, ao lado de autoridades do município e representantes da educação escolar indígena, Funai e Sesai, para iniciar o levantamento de quantas pessoas com deficiências vivem nas aldeias de Dourados.
“Em cima desses dados, vamos pensar estratégias de como proporcionar a essas pessoas indígenas com deficiência, dignidade, qualidade de vida, acesso à saúde, educação, assistência, bem como a articulação para que tenhamos o laudo”, completa o subsecretário.
Para a subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, Telma Nantes de Matos, este é o início de um programa que vai alcançar a população indígena nos territórios.
“A partir dessa escuta com pais, mães, pessoas com deficiência e profissionais, vamos pensar nas políticas públicas para o atendimento especializado para os povos indígenas da região, juntamente com a Subsecretaria dos Povos Originários”.
Paula Maciulevicius, da Comunicação da Cidadania