SEC e MPI realizam reunião para ouvir lideranças indígenas de Campo Grande

  • Publicado em 15 abr 2024 • por Jaqueline Hahn Tente •

  • Lideranças indígenas de comunidades em contexto urbano de Campo Grande, reuniram-se no último sábado (13), com representantes do Governo do Estado por meio da SEC (Secretaria de Estado da Cidadania) e do MPI (Ministério do Povos Indígenas).

    O encontro que aconteceu na OCA da Aldeia Água Bonita, reuniu lideranças das 24 comunidades presentes no município, que representam um total de 18.439 indígenas de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

    “Essa escuta, esse diálogo com as lideranças das comunidades indígenas em contexto urbano, compõe o olhar do Governo do Estado para as especificidades das demandas de cada comunidade, é o termo que a gente sempre usa, de dentro para fora, por isso ele é importante, porque pensar projetos dentro do gabinete, às vezes em sua maioria não atende as comunidades. O trabalho em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas, mostra a união de esforços dos poderes para a garantia de direitos, garantia da cidadania para a população indígena dentro do contexto urbano”, explica a secretária da Cidadania, Viviane Luiza.

    Ouvir as demandas da população sul-mato-grossense é uma prática de trabalho do Governo do Estado, e quando falamos especificamente das comunidades indígenas estamos preservando o conhecimento ancestral, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de políticas e práticas mais sustentáveis e inclusivas.

    De acordo com o ministro em exercício do MPI, Eloy Terena, o encontro foi provocado pelas próprias lideranças anteriormente.

    “Nós já havíamos tentado fazer esse encontro em um outro momento, mas as agendas não batiam. Então com a minha vinda para cumprir outros compromissos no Estado conseguimos esse momento. E essa é a primeira reunião com as lideranças de contexto urbano, uma vez que novo censo do IBGE já aponta o aumento da comunidade nesse contexto então é uma pauta que a gente precisa priorizar, com o olhar para as especificidades dessas comunidades na articulação das políticas públicas”, finaliza o ministro.

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