Por um turismo que seja acessível a todas as pessoas é o que tem levado a Secretaria de Estado da Cidadania, junto a Fundtur (Fundação de Turismo de MS), a discutir o tema com empresários do trade turístico.
Na primeira semana de setembro, entre os dias 3 e 6, as Subsecretarias de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência e Pessoa Idosa, pastas vinculadas à SEC, estiveram em Bodoquena, cidade a 270 km da Capital, um dos principais destinos turísticos sul-mato-grossenses.
Em cada visita técnica, o trabalho é o de sensibilizar os profissionais gestores da cadeia produtiva do turismo sobre a importância da acessibilidade como fator de inclusão social e competitividade.
Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, Telma Nantes de Matos explica que o primeiro passo do Turismo Acessível é a Serra da Bodoquena, na rota de Bonito, Jardim e Bodoquena.
“Nós estaremos realizando algumas orientações técnicas sobre o que é a acessibilidade arquitetônica, atitudinal e posteriormente daremos sequência a diversas ações, assim como um seminário que vai debater a importância do turismo acessível para todas as pessoas, e o impacto social e econômico que esse projeto traz para o Estado”, ressalta.
Uma das primeiras agendas do município reuniu representantes dos atrativos turísticos, pousadas, de restaurantes e bares, além das secretarias de Assistência Social, Educação, Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente, e o prefeito Kazu Horii.
Em seguida, foram feitas visitas técnicas a restaurantes, bares, hoteis, pousadas e atrativos turísticos, onde estabelecimentos se mostraram abertos a adequar os equipamentos para melhorar a qualidade dos serviços em relação à acessibilidade.
Para a subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa Idosa, Zirleide Barbosa, que também esteve presente nas visitas técnicas, a proposta é trabalhar a acessibilidade para todos, inclusive às pessoas idosas.
“Percebemos que os empresários do trade querem fazer o que precisa ser feito. Todos os empreendimentos por onde passamos, nos relataram que têm uma altíssima porcentagem de turistas idosos. Então eles querem se adaptar, desde os atrativos mais radicais àquelas adequações mais simples de calçada, rampa, banheiros”, exemplifica Zirleide.
Paula Maciulevicius, da Comunicação da Cidadania