Publicado em 06 fev 2025 • por Paula Maciulevicius de Oliveira Brasil •
O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de MS conta com 11 novas organizações da sociedade civil. Nesta terça-feira (6), a assembleia geral realizada no auditório da SEC (Secretaria de Estado da Cidadania) elegeu as representantes para o mandato 2024-2027.
Na abertura, a conselheira nacional dos Direitos da Mulher, Vanja Andrea, parabenizou as presentes e falou dos desafios do trabalho. “A participação das mulheres tem que ser mais efetiva e cada vez mais ampliada. O papel de vocês é fundamental para o fortalecimento dos nossos direitos e da nossa luta”, disse por vídeo.

Para a secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher caminha lado a lado com a pasta para fortalecer as políticas públicas.
“É com muita alegria que vejo a pluralidade deste auditório sabendo que a representatividade, a voz das mulheres, chegam à Secretaria do Estado das Mulheres. Vocês são responsáveis por trazer as demandas das mulheres sul-mato-grossenses para que a gente possa juntos garantir a cidadania plena a todas”, enfatizou Viviane.
A comissão eleitoral explicou a metodologia da votação. Ao todo, 17 entidades estavam habilitadas a participar do processo. As representantes votaram entre si, escolhendo 11 organizações para compor a gestão.

Subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Manuela Nicodemos Bailosa ressaltou o quão fundamental é a participação das organizações civis e movimentos sociais no Conselho. “Vamos eleger um conselho que represente a pluralidade das mulheres no Mato Grosso do Sul e que seja orgânico no cotidiano das lutas e no acompanhamento das políticas públicas no nosso Estado”,
As 17 organizações habilitadas a participar do processo eleitoral foram: Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM; Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica – ABMCJ; Instituto Sociocultural Dandara; Comissão Regional de Justiça e Paz/MS – CRJP; Conselho Regional de Psicologia 14ª Região – MS – CRP14; Central Única dos Trabalhadores de MS – CUT/MS; Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Mato Grosso do Sul – OAB/MS; Coletivo de Mulheres Indígenas de Campo Grande – Kaguateca; Movimento de associadas e gestantes e Mulheres em ação – MAGMA; Marcha Mundial das Mulheres MS – MMM/MS; Associação das Mulheres Solidárias Indígenas Terena; Fundação de Rotarianos de Mato Grosso do Sul; Grupo Trabalho e Estado – ZUMBI – TEZ; União Brasileira de Mulher de Mato Grosso do Sul – UBM/MS; Associação de Capacitação e Instrução de Economia Solidária do Povo – ACIESP; Associação de Mulheres com deficiência de Mato Grosso do Sul – AMDEF; Associação de Doulas de Mato Grosso do Sul- ADOMS.

A apuração dos votos foi feita publicamente, assim que a urna foi encerrada. Sendo assim, para o mandato 2024-2027, as 11 cadeiras do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher foram ocupadas pelas seguintes entidades não governamentais:
- Comissão Regional de Justiça e Paz/MS – CRJP;
- Coletivo de Mulheres Indígenas de Campo Grande – Kaguateca;
- Instituto Sociocultural Dandara
- Associação das Mulheres Solidárias Indígenas Terena;
- Grupo Trabalho e Estado – ZUMBI – TEZ;
- Conselho Regional de Psicologia 14ª Região – MS – CRP14;
- Central Única dos Trabalhadores de MS – CUT/MS;
- Movimento de associadas e gestantes e Mulheres em ação – MAGMA;
Marcha Mundial das Mulheres MS – MMM/MS; - União Brasileira de Mulher de Mato Grosso do Sul – UBM/MS;
- Associação de Capacitação e Instrução de Economia Solidária do Povo – ACIESP.
Conselho Estadual dos Direitos da Mulher
O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher foi criado em 1987, e é um órgão colegiado de deliberação coletiva, de composição paritária entre o Governo e a sociedade civil organizada, que tem a finalidade de propor e fiscalizar, em âmbito estadual, as políticas para as mulheres, assegurando-lhes o exercício pleno de seus direitos, sua participação e integração no desenvolvimento econômico, social, político e cultural.
É composto por 22 integrantes titulares mulheres e respectivas suplentes, das quais 50% são representantes do Poder Público Estadual e 50% da sociedade civil organizada, respeitada a paridade na representação.

Paula Maciulevicius, da Comunicação da Cidadania